sexta-feira, 10 de maio de 2019

Moral da História


Francamente, é fácil se dizer ateu utilizando-se das premissas a seguir: 1- O mundo é mal. 2- As pessoas estão perdidas e não se tem uma perspectiva de futuro. 3- Logo, Deus não existe.

Digamos que o Teísmo (a crença na existência de Deus) é falso. Por que achar, então, que os seres humanos têm valores morais objetivos? Com que base presumimos que o mundo é mal? Afinal de contas, no ponto de vista naturalista, não há nada de especial nas pessoas. Tal ponto nos diz que somos subprodutos do acaso, perdidos num universo hostil, destituídos de mente e que desapareceremos num tempo relativamente curto. Ou seja, nas palavras do biólogo Richards Dawkins: “não há nada, nenhum propósito, não há mal algum, bem algum, nada, a não ser uma indiferença inútil [...] Somos máquinas. ”

Convenhamos! Ele está equivocado. Os valores morais têm, sim, sentido em nossa vida. Todas as pessoas (até mesmo os ateus) têm noções do que é certo e errado. Além disso, o ser humano tem valor especial intrínseco em si mesmo. Se o Teísmo fosse falso, qual seria, então, a base dos deveres morais objetivos? Nisso, o ateísmo cai de costas, pois nós seríamos como animais, sem obrigações ou necessidades morais alguma uns para com os outros. Matar, estuprar e fazer guerra não seria errado e praticar o amor, a gentileza e o carinho não seria certo.

De fato, a Bíblia ensina que, efetivamente, a lei moral de Deus está “escrita nos corações” de todas os homens, de tal forma que mesmo aqueles que não conhecem a lei de Deus “praticam as coisas da lei por natureza”, uma vez que “têm ainda o testemunho da sua consciência” (cf. Romanos 2:14-15).

Assim sendo, prefiro permanecer com as seguintes premissas: 1- Se Deus não existe, não existem valores e deveres morais objetivos. 2- Valores e deveres morais de fato existem. 3- Portanto, Deus existe.
Paz e harmonia!