terça-feira, 25 de junho de 2019

Jesus Existiu?

Historiador Flávio Joséfo
Permita-me iniciar este artigo com uma pergunta singela: você já parou para pensar se, de fato, Jesus existiu? Tal discussão foi tema de inúmeros debates durante toda a história. Discutia-se se Jesus efetivamente existiu e se ele realmente era quem disse que foi, ou seja, o próprio Deus aqui na Terra. 

O relato bíblico é uma das provas? Sim! Porém você me dirá: “não se pode usar uma história de si mesmo como uma prova”. E por que não? Ora, você pode provar a sua idade, por exemplo, pelos seus documentos e com as testemunhas que presenciaram seu nascimento. Isto posto, o Velho Testamento contém uma variedade de profecias exatas de como seria a pessoa de Jesus. Todas elas consumadas. E outro ponto é que os evangelhos divergem em algumas colocações sobre os assuntos (o número de cegos em Jericó, por exemplo), porém não comprometem a doutrina principal, pois, se os livros fossem escritos em um complô, tais erros não poderiam estar lá.

Historiadores seculares (como Flávio Josefo, Tácito, Luciano de Samósata, Suetônio, Mara Bar-Serapião e Rei Abgar V) inseriram em seus manuscritos uma considerável pesquisa sobre a veracidade da existência de Jesus. Dentre os documentos, estão descritos que “houve um homem, na região da palestina, o qual era estimado e tinha virtude. Muitos foram os que se tornaram seus discípulos. Pilatos condenou-o a morrer, mas aqueles que tornaram seus discípulos não deixaram de seguir a sua doutrina: contaram que ele lhes tinha aparecido três dias depois da sua crucifixão e que estava vivo. Provavelmente ele era o Messias”.

Ossuário de Tiago
Arqueólogos, em 2012, autenticaram um ossuário (depósito onde são guardados os ossos de animais ou pessoas), datado do primeiro século, em que havia fixada a seguinte expressão: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. A Bíblia diz sobre esse Tiago e, inclusive, dedica uma carta a sua autoria
. 
A própria existência da Igreja é mais uma das provas. E, não à toa, a história é dividida em duas partes (antes e depois de Cristo). Portanto, sobre a existência pessoal de Jesus, não há dúvidas, todavia a “pulga atrás da orelha” está na afirmação: “Jesus era Deus”.


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